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DOAR SANGUE, SALVA VIDAS! SEJA UM DOADOR DE SANGUE VOCÊ TAMBÉM.


E nada melhor do que começar 2014 pensando em seu doador de sangue. Doar sangue, não é só um ato de carinho e amor ao próximo, é salvar uma vida que as vezes depende de sua colaboração e do minimo esforço em ir ao um hemocentro. Fui doador de sangue dos meus 18 anos ate os 40, infelizmente não posso mais ser doador por uma portaria que saiu pelo ministério da saúde aonde ele proíbe cardiopatas em geral a doar sangue. E como já realizei duas cirurgias cardíacas fui proibido de ser doador. Mais mesmo não sendo mais doador de sangue luo pela causa e pelas doações. Não sou de fazer campanhas, mais gosto de incentivar meus amigos e colegas a serem doadores pois sei por experiencia própria o bem que faz e a felicidade de uma família que eu estou ajudando. SAIBA COMO SER UM DOADOR DE SANGUE. TRANSFUSÃO SANGUÍNEA: As primeiras transfusões de sangue foram realizadas em animais no século XVII por Richard Lower em Oxford no ano de 1665. Dois anos mais tarde, Jean Baptiste denis médico de Luis XIV, professor de filosofia e matemática na cidade de Monpellie, através de um tubo de prata, infundiu um copo de sangue de carneiro em Antoine Mauroy, de 34 anos, doente mental que perambulava pelas ruas da cidade que faleceu após a terceira transfusão. Na época, as transfusões eram heterólogas e Denis defendia sua prática argumentando que o sangue de animais estaria menos contaminado de vícios e paixões. Esta prática considerada criminosa e proibida inicialmente pela Faculdade de Medicina de Paris, posteriormente em Roma e na Royal Society, da Inglaterra. Em 1788, Pontick e Landois, obtiveram resultados positivos realizando transfusões homólogas, chegando à conclusão de que poderiam ser benéficas e salvar vidas. A primeira transfusão com sangue humano é atribuída a James blundel, em 1818, que após realizar com sucesso experimentos em animais, transfundiu mulheres com hemorragias pósparto. No final do século XIX, problemas com a coagulão do sangue e reações adversas continuavam a desafiar os cientistas. Em 1869, foram iniciadas tentativas para se encontrar um anticoagulante atóxico, culminando com a recomendação pelo uso de fosfato de sódio, por Braxton Richs. Simultaneamente desenvolviam-se equipamentos destinados a realização de transfusões indiretas, bem como técnicas cirúrgicas para transfusões diretas, ficando esses procedimentos conhecidos como transfusões braço a braço. Em 1901 , o imunologista autriaco Karl Landsteiner descreveu os principais tipos de células vermelhas: A, B, O e mais tarde a AB. Como conseqüência dessa descoberta, tornou-se possível estabelecer quais eram os tipos de células vermelhas compatíveis e que não causariam reações desastrosas, culminado com a morte do receptor. A primeira transfusão precedida da realização de provas de compatibilidade, foi realizada em 1907, por Reuben Ottenber, porém este procedimento só passou a ser utilizado em larga escala a partir da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Em 1914, Hustin, relatou o emprego de citrato de sódio e glicose como uma solução diluente e anticoagulante para transfusões, e em 1915 Lewisohn determinou a quantidade mínima necessária para a anticoagulação. Desta forma, tornavam-se mais seguras e práticas as transfusões de sangue. Idealizado em Leningrado, em 1932, o primeiro banco de sangue surgiu em Barcelona em 1936 durante a Guerra Civil Espanhola. Após quatro décadas da descoberta do Sistema ABO, um outro fato revolucionou a prática da medicina transfusional, a identificação do fator Rh, realizada por Landenstiner. No 'seculo XX, o progresso das transfusões foi firmado através do descobrimento dos grupos sanguíneos; do fator Rh; do emprego científico dos anticoagulantes; do aperfeiçoamento sucessivo da aparelhagem de coleta e de aplicação de sangue, e, do conhecimento mais rigoroso das indicações e contra indicações do uso do sangue. Após a Segunda Guerra mundial, com os progressos científicos e o crescimento da demanda por transfusões de sangue, surgiram no Brasil os primeiros Bancos de Sangue. TRANSFUSÃO: A transfusão de sangue é uma prática médica que consiste na transferência de sangue de um indivíduo (doador) saudável a outro (paciente/receptor). As transfusões são realizadas principalmente para aumentar a capacidade do sangue de transportar oxigênio aos tecidos e para corrigir distúrbios da hemostasia. Dependendo do motivo da transfusão, o médico prescreve o hemocomponente específico para suprir com as necessidades do paciente. (p.ex;concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas, plasma fresco congelado) Graças às melhores técnicas de triagem do sangue, as transfusões atualmente são mais seguras que nunca. No entanto, a Transfusão continua sendo um processo complexo e ainda apresenta riscos para o receptor (p.ex., reações alérgicas e infecções). Portanto para garantir o máximo de segurança ao paciente, esse processo é executado obedecendo rigorosamente às normas editadas pelas autoridades sanitárias brasileiras (Anvisa - Ministério da saúde). HEMOCOMPONENTES: CONCENTRADO DE HEMÁCIAS: Constitui-se nos eritrócitos remanescentes na bolsa coletada, após a centrifugação do sangue total, e extração do plasma para uma bolsa satélite. O concentrado de hemácias deve ter hematócrito entre 65% e 75%. Deve ser armazenado a 4º C, com validade de 35 a 42 dias, conforme o tipo de anticoagulante utilizado, e volume aproximado de 270 a 320 ml. Uma unidade de concentrado de hemácias (CH) deve elevar o nível de hemoglobina em 1,0 g/dL em um receptor de 70 quilos e que não esteja com sangramento ativo. O objetivo da transfusão de concentrado de hemácias é melhorar a liberação de oxigênio para os tecidos. CONCENTRADO DE PLAQUETAS: Plaquetas randômicas: São obtidas a partir da centrifugação de uma unidade de sangue total e cada bolsa contém aproximadamente 0,5 a 0,75 x 1011plaquetas, com volume aproximado de 50 mL. São estocadas a 22º C, sob agitação contínua. São necessários 7 doações de sangue total para se conseguir uma dose de concentrado de plaquetas para um pacinete de 70 Kg. Plaquetaféreses: Plaquetas obtidas por aférese e de doador único. A plaquetaférese é obtida por meio de processo automatizado de centrifugação que promove a separação dos componentes, de forma que as plaquetas sejam coletadas em uma bolsa e que o resto do sangue retorne ao doador. A duração do processo é de 90 minutos, em média. O produto final tem volume aproximado de 200 mL e deve ser estocado a 22º C, sob agitação contínua. Cada bolsa contém, em média, 3,5 x 1011 plaquetas (correspondente a seis ou sete unidades de plaquetas randômicas) e pode ser utilizado por até cinco dias. O produto coletado já é leucorreduzido (número de leucócitos inferior a 1 x 106). As plaquetas participam dos processos de manutenção da hemostasia e coagulação sanguínea do organismo. PLASMA FRESCO CONGELADO: O plasma fresco congelado é obtido através da separação de uma unidade de sangue total por centrifugação e totalmente congelado até oito horas após a coleta. Deve ser armazenado a uma temperatura de, no mínimo 20ºC negativos, com validade de 12 meses. Uma vez descongelado, deve ser utilizado em até quatro horas. O produto contém níveis hemostáticos de todos os fatores de coagulação, inclusive FV e FVIII. O volume de cada unidade deve ser superior a 180 mL. O PFC é administrado para corrigir sangramentos por anormalidade ou deficiência de um ou vários fatores da coagulação, quando os concentrados de fatores específicos não estiverem disponíveis; Crioprecipitado: É a fração insolúvel em frio do PFC; contém o fator VIII, fibrinogênio, FvW, FXIII e fibronectina. Deve conter, no mínimo, 80 unidades do fator anti hemofílico e 150 a 250 mg de fibrinogênio. Cada unidade tem de 10 a 20 mL de volume; deve ser armazenado em temperatura inferior a – 20°C e tem validade de um ano. O criopreciptado é utilizado para pacientes com deficiência de fibrinogênio e esta relacionado também a manutenção da hemostasia do organismo. REAÇÃO TRANSFUSIONAL: A transfusão é um evento irreversível que acarreta benefícios e riscos em potencial para o receptor. Entre os riscos, a reação transfusional é qualquer evento desfavorável que o paciente sofra, em decorrência da transfusão, durante ou após sua administração. A ocorrência de reações transfusionais varia de acordo com o produto utilizado e o tipo de receptor. O diagnóstico preciso de uma reação permite que o clínico e o hemoterapeuta utilizem estratégias adequadas para a prevenção de novos episódios. A reação transfusional é, portanto, toda e qualquer intercorrência que ocorra como consequência da transfusão sanguínea, durante ou pós a sua administração. 2 – Testes Imunohematológicos Sistema ABO: TIPOS SANGUINEOS: Os sistemas de grupos sangüíneos: - O sangue é classificado em diversos sistemas , tais como: ABO, Rh, Kell, Kidd, Duffy, Lewis etc. - O sistema de ABO é o mais importante na prática transfusional, seguido pelo sistema Rh. Os outros sistemas são pesquisados quando necessário, quase sempre em pacientes politransfundidos ou por interesse acadêmico ou para produção de reagentes. O SISTEMA ABO O sistema ABO , assim como os outros, classifica o sangue segundo a presença ou ausência de antígenos (Ag) na superfície das hemácias ou de anticorpos (Ac) no plasma. Foi descoberto e descrito por Karl Landsteiner em 1901. Este pesquisador retirou uma amostra do seu próprio sangue e de outros cinco colaboradores, separou o plasma e as hemácias de cada uma e cruzou (misturou) o plasma de uma com hemácias de outra, obtendo 25 testes . Observou-se que o soro ou plasma do tipo A aglutinava hemácias do tipo B e que soro do tipo B aglutinava hemácias tipo A . Hemácias do tipo O não eram aglutinadas por soro de nenhum outro grupo, mas o soro O aglutinava hemácias de todos os outros grupos sanguíneos. As hemácias AB eram aglutinadas por soro de todos os outros tipos e o soro AB não aglutinava hemácias de nenhum tipo. Pelo padrão de reação observado nesses cruzamentos o sangue foi classificado em três grupos (A, B e O). O grupo AB foi identificado, em 1902, por seus colaboradores. Nesse sistema, o plasma do indivíduo sempre contém anticorpos para os antígenos que estiverem ausentes nas hemácias. A tabela abaixo mostra a combinação de Antígenos e Anticorpos em cada grupo. Toda transfusão de sangue deve respeitar as compatibilidades entre os grupos do sistema ABO, pois uma transfusão de sangue incompatível pode ser muito perigosa. Quando hemácias incompatíveis são dadas a um paciente elas são hemolisadas (destruídas) a uma velocidade de quase 1 ml por minuto provocando uma reação muito severa (hemólise intravascular). Esse quadro se caracteriza por febre, desconforto respiratório súbito, hipotensão, escurecimento da urina e insuficiência renal. Herança dos grupos ABO Os tipos sanguíneos são formados por genes que recebemos de nossos pais. Alguns genes são dominantes ( basta recebê-lo de um dos pais para ele se expressar), outros são recessivos (precisamos receber um do pai e outro da mãe para que ele se expresse). No caso do sistema ABO, ha três genes responsáveis: gene A (co-dominante), gene B (co-dominante), gene o (recessivo). Quais as possíveis tipagens de um indivíduo cuja mãe seja tipo B e o pai tipo O? Se o pai for do tipo O então ele tem dois genes "o" (esse gene também é conhecido como i), e se a mãe é B ela pode ter a combinação BB ou Bo. Exemplo 1: Primeiro, vamos considerar a mãe como sendo BB: Então a mãe só pode dar ao filho o gene B e o pai só pode dar ao filho o gene o; resultado: filho Bo = tipo B Exemplo 2: Agora vamos considerar a mãe como sendo Bo: Então a mãe pode dar ao filho o gene B ou o gene "o", e o pai só pode dar ao filho o gene "o" ; resultado: Se o filho recebeu da mãe B + "o" do pai => filho Bo = tipo B Se o filho recebeu da mãe "o" + "o" do pai => filho oo = tipo O Ou seja, o filho pode ser tipo O ou B. Plasmaférese Terapêutica: O processo de aférese consiste na remoção do sangue total de um paciente, seguida pela separação em componentes por centrifugação ou filtros específicos, retenção do elemento desejado e retorno dos remanescentes. O procedimento pode ser realizado com o objetivo de remover uma substância ou componente sanguíneo presente em quantidade excessiva na circulação, através da retirada de plasma (plasmaférese não seletiva) ou elementos figurados do sangue, as chamadas citaféreses: leucócitos (leucocitaférese), plaquetas (plaquetaférese) e eritrócitos (eritrocitaférese). O médico do Banco de Sangue, juntamente com o médico responsável pelo paciente, avalia a indicação e a possibilidade de realização do procedimento de aférese. A decisão sobre a realização do procedimento deverá levar em conta: - a indicação de aférese; - a necessidade de acesso venoso periférico adequado ou, quando este não existir, a passagem de cateter que permita a realização do procedimento; - contra-indicações relativas ao procedimento. Nos casos de plasmaférese terapêutica, o líquido de reposição escolhido será a solução de albumina a 5% na maioria das patologias, reservando-se o uso de Plasma Fresco Congelado nos casos de Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT) e nas coagulopatias. A quantidade de produto utilizado na reposição será definida pelo médico que conduzirá o procedimento, conforme volemia processada e outros parâmetros de utilização do equipamento separador. Após a explicação do procedimento, o termo de consentimento deverá ser assinado pelo paciente ou seu responsável. Principais indicações: – Síndrome de Güillain Barré; – Miastenia Gravis; – Púrpura Trombocitopênica Trombótica; – Crioglobulinemia; – Sindrome de Goodpasture; – Sindrome de hiperviscosidade em gamopatias monoclonais. 4 - TRANSFUSÃO DE TROCA A) ERITRACITAFÉRESE (TROCA DE HEMÁCIAS) É realizada em processadoras automáticas de fluxo continuo ou descontínuo. Oferece numerosas vantagens sobre transfusões simples para controle de certas complicações da Doença Falciforme. A mais importante é que podemos ajustar rápida e simultaneamente o hematócrito e o nível de hemoglobina S permitindo reverter situações graves, eliminando o risco de alterações na viscosidade sangüínea e no volume sangüíneo, e interrompendo danos teciduais antes que se tornem irreversíveis. Indicado nos casos de AVE isquêmico e Síndrome Torácica Aguda grave, principalmente. B) EXSANGUÍNEO TRANSFUSÃO PARCIAL MANUAL (TROCA PARCIAL DE SANGUE) Há uma retirada do sangue do paciente (sangria), seguida por transfusões de hemácias. Principais indicações: Anemia Falciforme e Doença Hemolítica do RN. 1. Anemia Falciforme: Tem como objetivos: 1. Retirar hemácias com hemoglobina S, reduzindo assim o teor global desta hemoglobina anormal; 2. Manter níveis de Hb S em torno de 30-50%; É importante monitorar o paciente para detectarmos não só complicações como hiperviscosidade, mas também ocorrência de reações hemolíticas e aloimunização. Estas últimas complicações poderão inviabilizar a continuação no programa de transfusão de troca. Indicada em casos de AVE; Síndrome Torácica Aguda; Priapismo; Crise álgica refratária e Preparo para cirurgias eletivas, de médio e grande porte. 2. Doença Hemolítica do RN: No RN consiste numa troca lenta e sucessiva de pequenas frações do sangue por sangue compatível até se totalizar cerca de uma ou duas vezes o volume de sangue da criança. Indicada no tratamento da icterícia e anemias graves. 5 - Transplante de Medula Óssea: A medula óssea é o órgão que fabrica as células do sangue e do sistema imune. Os diversos tipos de transplante de medula óssea são formas de tratamento variadas e para doenças diversas, mas que apresentam em comum a possibilidade de renovar a produção de células da medula óssea do receptor do transplante. Em alguns casos, o doador da medula é também o seu receptor; nesses casos, fala-se em transplante autólogo. Em outros, a medula é retirada de um doador saudável e transplantada no paciente: é o caso do transplante alogênico. Além disso, atualmente existem outras formas de transplante, entre elas o de sangue obtido a partir do cordão umbilical de recém-nascidos. Nos dois casos, transplante autólogo e alogênico, o procedimento se assemelha mais a uma transfusão de sangue do que a uma cirurgia propriamente dita. Para realização do transplante de medula, é preciso antes colher a medula óssea do doador, algo que pode ser feito através do osso da bacia ou da própria corrente sanguínea. Em muitos casos, o transplante de medula é feito com o paciente internado, para melhor controle de sua condição clínica e para maior segurança. A alta hospitalar ocorre após a recuperação da medula óssea que foi transplantada, mas o acompanhamento do paciente é feito ainda por longo tempo em caráter ambulatorial. CRIOPRESERVAÇÂO: A criopreservação de células progenitoras hematopoiéticas - CPH é uma etapa muito importante do transplante de medula óssea e consiste em manter as células viáveis para uso, após meses ou até anos, a fim de reconstituir a função hematopoiética da medula após altas doses de quimioterapia. Para isso, são utilizados agentes crioprotetores durante o congelamento que visam principalmente inibir a formação de cristais de gelo no meio intracelular protegendo as CPH de rompimento de sua membrana celular. Outra etapa importante é o descongelamento das células para infusão, esta etapa deve acontecer rapidamente à beira do leito do paciente a fim de evitar que os cristais de gelo, que possam ter sido formados durante o congelamento, rompam a membrana celular. NESTE MOMENTO UMA PESSOA NECESSITA DE SANGUE, PENSE NISSO. DOAÇÃO DE SANGUE, UM GESTO QUE SALVA VIDAS. Doar sangue é rápido, fácil e seguro. Não existe o risco de contrair qualquer doença infecciosa. A duração média da doação é de 50 minutos a 1 hora, incluindo o tempo de todo o processo: cadastro, pré-triagem, triagem, coleta do sangue e lanche. No momento da doação serão retirados aproximadamente 450 ml de sangue, que serão coletados em uma bolsa plástica com todos os seus componentes descartáveis e que já tem uma quantidade padronizada de anticoagulante. Todo o procedimento de doação de sangue da Hemoclínica é realizado segundo a Legislação Brasileira Vigente e os órgãos responsáveis (ANVISA e Ministério da Saúde). TIPOS DE DOAÇÃO: Há várias possibilidades de doação: .Doação Espontânea: Ocorre quando o doador procura espontaneamente o banco de sangue para realizar uma doação sem dar nome de nenhum possível receptor. É a doação motivada pelo altruísmo do doador; .Doação de Reposição: Ocorre quando o doador procura o banco de sangue para fazer a doação em nome de algum paciente, visando repor unidades já utilizadas ou reservadas para um procedimento cirúrgico; .Doação Autóloga: Doação na qual o paciente coleta uma ou várias bolsas de sangue para seu próprio uso em um procedimento cirúrgico previamente agendado. O Banco de Sangue faz todos os testes no sangue e o armazena para ser usado pelo próprio doador. .Convocada e Específica: Quando necessário, o Banco de Sangue convoca doadores de seu cadastro para realizar doações. Isso ocorre comumente em situações de baixos estoques de sangue ou quando o doador possui um tipo raro de sangue. • QUEM PODE DOAR ? Requisitos básicos para a doação de sangue: Estar em boas condições de saúde, não estar gripado ou com outra infecção. Ter entre 16 e 67 anos (se tiver menos de 18 anos, deve vir junto do pai ou responsável) Pesar mais 50 kg Estar descansado e alimentado. Não ingerir alimentação gordurosa nas 3 horas que antecedem a doação.(leite, manteiga, queijo, frituras e etc.). Apresentar algum documento original com foto, emitido por órgão oficial (crachás não são aceitos): RG, CNH, Carteira de Trabalho, Passaporte, Certificado de reservista e Carteira Profissional emitida por Órgão de Classe (CRM, OAB, ABO, CREFITO, COREN, CREA, etc. ATENÇÂO Doador que comparecer ao Banco de Sangue - com criança de colo, só poderá doar se estiver acompanhado de outra pessoa capaz de cuidar da criança e que não irá doar no dia. • ORIENTAÇÕES PRÉ-DOAÇÃO: Dormir pelo menos seis horas na noite anterior à doação; Não ingerir alimentos gordurosos (incluídos leite e derivados) 3 horas antes da doação e não doar em jejum (ingerir sucos, biscoito água e sal, torrada, geléia, ou frutas não gordurosas); Evitar bebidas alcoólicas doze horas antes da doação – não doar em 24 horas, se houver ingestão de grandes volumes de bebida alcoólica; Não fumar 1 hora antes da doação. • O CAMINHO DO DOADOR. Ao chegar ao Banco de Sangue, o doador passará pelas seguintes etapas em sua doação de sangue: • ORIENTAÇÕES PÓS-DOAÇÃO: Beba mais líquidos do que o normal durante as próximas horas. Não ingira bebidas alcóolicas Faça uma refeição reforçada. Não fume por 2 horas Se houver algum sangramento no local aonde seu sangue foi tirado, levante seu braço e pressione o local (não dobre o braço!) Se você se sentir tonto ou com vontade de desmaiar, sente-se com a cabeça entre os joelhos ou deite-se com a cabeça mais baixa que o resto do corpo. Você pode retomar suas ocupações normais após meia hora, se estiver se sentindo bem. Mas evite atividades físicas pelo resto do dia. O curativo pode ser removido após 6 horas. Se você não se sentir bem ou estiver preocupado a respeito da doação, procure o banco de sangue e converse com o médico de plantão. • QUEM NÃO DEVE DOAR? Situações que impedem a doação de sangue: Idade Alimentação Doenças Principais causas de inaptidão definitiva para doação de sangue Principais causas de inaptidão temporária para a doação de sangue Principais doenças Infecciosas e sua correlação com a doação de Sangue Medicamentos Intervalo de doação Gestação e puerpério Abortamento Profissão Pressão arterial Peso corporal História de hemoterapia Imunização Malária Álcool Grupos em situação de risco aumentado Perda de peso Cirurgias e tratamentos odontológicos Principais causas de inaptidão temporária para a doação de sangue: 0 - Idade: candidatos com idade inferior a 16 anos ou superior a 68 anos. 1 - Alimentação: candidatos em jejum ou que ingeriram alimentos gordurosos (Ex: leite, manteiga, frituras, queijo e etc.) há menos de 3 h contra indicam a doação. 2 - Doenças: candidatos com história de doenças hematológicas, cardíacas, renais, pulmonares, hepáticas, autoimunes, diabetes, hipertireoidismo, hanseníase, tuberculose, câncer, sangramentos anormais, convulsões, ou portadores de doenças infecciosas cuja transmissibilidade através de transfusão sanguínea seja conhecida: Doença de Chagas, Hepatite, AIDS, Sífilis. Estados gripais ou alérgicos contra-indicam a doação por 1 a 2 semanas. 3 – Causas de inaptidão temporária para doação de sangue. 6 - Intervalo de doação: O intervalo mínimo entre cada doação deverá ser de 90 dias para a mulher e 60 dias para o homem, desde que num período de um ano se façam no máximo quatro doações para o homem e três para a mulher. 7 - Gestação e puerpério: são excluídas as gestantes, as puérperas até 3 meses após o parto, e as mulheres que amamentam; 8-Abortamento: são excluídas as candidatas com história de abortamento há menos de 3 meses 9 - Profissão: não devem ser aceitos como candidatos à doação pessoas que NÃO tenham repousado após exercerem trabalho noturno, pessoas que exerçam profissões de risco físico e ou coletivo e não podem se ausentar do trabalho após a doação (trabalhadores de andaimes, motorista de transporte coletivo, motoboy); 10 - Pressão arterial: são excluídos os candidatos com PA máxima acima de 180 mmHg ou abaixo de 100 mmHg e PA mínima acima de 100 mmHg ou abaixo de 60 mmHg 11 - Peso corporal: são excluídos os candidatos com peso inferior a 50 Kg 12 - História de hemoterapia: são excluídos os candidatos que receberam sangue, componentes ou derivados nos últimos 12 meses anteriores à doação. 14 - Imunização: Deve ser rejeitado, pelo tempo recomendado, o candidato que recebeu alguma vacina abaixo relacionada: Principais Vacinas e sua Correlação com a Doação de Sangue: 15 - Malária: excluir doadores que nos últimos 12 meses estiveram em área endêmica (são consideradas áreas endêmicas: estados da Região Norte do País, Municípios com altas taxas de notificação de malária, países que fazem fronteira com a região Amazônica, do Caribe, América Central, áreas de floresta tropical da Ásia e da África) e que nos últimos 3 anos tiveram Malária. Excluir definitivamente os doadores que tiveram febre quartã (Plasmodium malarie). 16 - Álcool: quaisquer sinais de intoxicação pelo álcool ou história de alcoolismo crônico excluem o candidato. Ingestão de álcool há menos de 12 horas também impede a doação. 17 - Grupos em situação de risco aumentado: a) Serão inabilitados de forma permanente como doadores de sangue os candidatos que tenham evidências clínicas ou laboratoriais de doenças infecciosas que sejam transmitidas por transfusão sanguínea. c) Serão inabilitados por 12 meses após a cura, os candidatos a doador que tiveram alguma Doença Sexualmente Transmissível - DST. d) Serão inabilitados por um ano, como doadores de sangue, os candidatos que nos 12 meses precedentes tenham sido expostos a uma das situações abaixo: Homens e ou mulheres que tenham feito sexo em troca de dinheiro ou de drogas, e os parceiros sexuais destas pessoas. Pessoas que tenham feito sexo com um ou mais parceiros ocasionais ou desconhecidos, sem uso do preservativo, ou que foram vítimas de estupro. Homens que tiveram relações sexuais com outros homens e ou as parceiras sexuais destes. Homens ou mulheres que tenham tido relação sexual com pessoa com exame reagente para anti-HIV, portador de hepatite B, Hepatite C ou outra infecção de transmissão sexual e sanguínea. Pessoas que estiveram detidas por mais de 72 horas em instituição carcerária ou policial. Pessoas que tenham realizado "piercing" ou tatuagem sem condições de avaliação quanto à segurança. Pessoas que tenham apresentado exposição não estéril a sangue ou outro material de risco biológico. Pessoas que sejam parceiros sexuais de hemodialisados e de pacientes com história de transfusão sanguínea. Pessoas que tiveram acidente com material biológico e em consequência apresentaram contato de mucosa e ou pele com o referido material biológico. 18 - Perda de peso: perdas acima de 10% do peso sem causa definida nos últimos 3 meses. 19 - Cirurgias: rejeição por 6 meses a 1 ano para grandes cirurgias, 3 meses para pequenas cirurgias e 72 horas para extração dentária ou manipulação dentária. Principais cirurgias e sua correlação com a doação de sangue: PERGUNTAS FREQUENTES: 1- Uso de medicações contra-indica a doação de sangue ? Na sua entrevista, antes da doação, será avaliado se a medicação que você faz uso, traz algum impedimento à doação de sangue. Informe ao entrevistador o nome da medicação, dosagem e horário da última tomada. 2- Corre-se o risco de contrair alguma doença doando sangue ? Não! Doar sangue é muito seguro, pois o material utilizado na coleta do sangue é descartável, eliminando qualquer possibilidade de transmissão de doenças. 3- Após cada doação são feitos exames laboratoriais ? Sim! Em todo sangue colhido são feitos vários exames para a detecção de doenças. Caso haja algum resultado que impossibilite a utilização do sangue, o doador será comunicado e orientado. 4- O sangue doado é rapidamente compensado ? Após a doação o organismo começa a trabalhar para compensar a quantidade de sangue retirada. Poucas horas após a doação, o volume na circulação do sangue já será o mesmo. As plaquetas são repostas em 48h e os glóbulos vermelhos tem sua reposição completa em 21 dias. 5- Doar sangue vicia ? Não! Quem doa sangue uma vez não significa que tenha que doar sempre. O organismo não vai produzir quantidade maior de sangue, obrigando-o a doar sempre. 6- Antecedente de hepatite sempre contra-indica a doação ? Quem teve hepatite até os 10 anos de idade pode se candidatar à doação de sangue sem problemas. 7- Doar sangue engrossa ou afina o sangue? Não engrossa, nem afina o sangue, isso é apenas um mito. 8- Há substituto para o sangue? Não. Ainda não há nenhum substituto do sangue. 9- O que é feito com o sangue que doamos? Após a coleta, a bolsa coletada é fracionada em componentes sangüíneos (concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas e plasma). Esses componentes são liberados para uso somente após o resultado dos exames. As unidades que apresentam reatividade sorológica são descartadas. Uma única unidade doada pode beneficiar até três pacientes. 10- O que é sangue raro? É um sangue com característica especifica de baixa frequência na população. 11- O que se consegue em troca da doação de sangue? A satisfação de beneficiar pessoas que não têm outra opção e dependem do gesto de pessoas como você para sobreviverem. 12- Tomei vacina para Hepatite B. Posso doar sangue? A vacinação para Hepatite B impede a doação por 48 horas. 13- A mulher pode doar sangue durante o período menstrual? Sim. 14- O que acontece se uma pessoa que não sabe se está anêmica quiser doar sangue? Todos os candidatos à doação são atendidos por um profissional do Serviço de Hemoterapia, que realiza um teste rápido para verificar se o doador está ou não anêmico. 15- O que são situações de risco acrescido para se transmitir doenças através da doação de sangue? Ter múltiplos parceiros sexuais ocasionais ou eventuais sem uso de preservativo, usar drogas ilícitas, ter sido vítima de estupro, ser parceiro sexual de pessoa que tenha exame reagente para infecções de transmissão sexual e sanguínea, ter parceiro sexual que pertença a alguma das situações acima, dentre outras. 16- O uso de medicamento pode impedir alguém de doar sangue? O uso de medicamento deve ser analisado caso a caso. Portanto, antes de doar consulte o Serviço de Hemoterapia. 17- Quem estiver fazendo tratamento homeopático pode doar sangue? O uso de medicação homeopática por si só não contra indica a doação, sendo necessário avaliação da doença de base. 18- Quem estiver fazendo tratamento com algum anti-inflamatório pode doar sangue? Cada caso será avaliado individualmente. Dependendo do motivo, a doação pode ser realizada normalmente. Não se esqueça de informar o nome do anti-inflamatório que você esta tomando. 19- Grávidas podem doar sangue? Não. Mas se o parto for normal, a mulher pode doar depois de 3 (três) meses. Em caso de cesariana, 6 (seis) meses. Se estiver amamentando, aguardar 12 meses após o parto. 20- É necessário estar em jejum para doar sangue? Não, nem deve. O doador tem que estar alimentado e descansado, não ingerir derivados do leite, frituras e gorduras nas 4 (quatro) horas que antecedem a doação. 21- Quem está gripado pode doar sangue? Não. Recomenda-se aguardar 7 (sete) dias após a cura para poder doar. 22- Quem tem diabetes pode doar sangue? Se a pessoa estiver controlando a diabetes apenas com dieta e ou hipoglicemiantes orais e não apresente alterações vasculares, poderá doar. Caso ela tenha utilizado insulina uma única vez, não poderá doar mais. 23- Doar sangue engorda ou faz emagrecer? Ao doar sangue a pessoa não engorda, nem emagrece. 24- É preciso algum documento de identidade? Sim. O candidato deve apresentar documento original com foto, expedido pelo órgão oficial. Exemplos: Carteira de Identidade (RG ou RNE), passaporte, Carteira de Trabalho, Carteira de Identidade de Profissional, Carteira Nacional de Habilitação com foto e Certificado de Reservista. 25- Fiz uma tatuagem há um ano. Posso doar? Sim, quem fez tatuagem há mais de um ano pode doar sangue. 26- Quanto tempo dura a doação? O procedimento todo (cadastro, aferição de sinais vitais, teste de anemia, triagem clínica, coleta do sangue e lanche) leva cerca de 60 minutos. 27- Quem está fazendo regime para emagrecer ou dieta pode doar sangue? Sim, dietas para emagrecimento não impedem a doação de sangue, desde que a pessoa não esteja tomando medicação e não tenha comprometido a saúde. 28- Quem estiver fazendo tratamento com algum antibiótico pode doar sangue? Não, em linhas gerais, para infecções simples e sem complicações, o doador deve aguardar 15 dias após a última dose do antibiótico para doar sangue. Infecções mais graves como pneumonia, meningite, entre outras, podem necessitar de um tempo maior para liberação do candidato à doação. 29- Quais os cuidados após a doação? É preciso ingerir bastante líquido e não fumar por duas horas. Para dirigir é necessário aguardar 30 minutos. No dia da doação, não realize exercícios intensos e não faça força com o braço de onde foi retirado o sangue. 30- Quantas vezes por ano pode-se doar sangue? As mulheres podem doar até três vezes por ano, com intervalo mínimo de 90 dias. O homem, quatro vezes por ano, com intervalo de 60 dias entre as doações. 31- Quais os tipos de sangue mais difíceis de serem encontrados? Os de Rh negativo são os mais raros, segundo a ordem: O Negativo, A Negativo, B Negativo e AB Negativo. Vale dizer que, como o O Negativo pode ser utilizado para todos, em geral, é o mais procurado e conseqüentemente o que mais falta faz nos bancos de sangue. Considerando a população mundial, podemos estimar uma média de 90% de doadores fator Rh Positivo. 32– Qual a idade mínima e máxima para doação de sangue ? A idade minima é de 16 anos, porém os menores de 18 anos precisam de autorização de um responsável legal. A idade máxima é de 68 anos porém a primeira doação precisa ter sido realizada antes dos 65 anos para que se possa doar após os 65 anos.


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